segunda-feira, 28 de junho de 2010
Relatório - 28/06/2010 - Resultado dos exames
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Relatório - 14/06/2010 - A semana
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Relatório - 10/06/10 - A Semana IV
Nesta semana, nossa querida Renatta deu um “trabalhinho” para se alimentar, da forma como vinha fazendo. Nada que uma boa dose de paciência não dê jeito.
Dando seqüência a reflexão que a parábola do post anterior “Os Cegos e o Elefante”, nos proporciona, podemos sentir o quanto a nossa visão é limitada na análise ampliada dos fatos. Sejam eles relacionados à própria condição humana e, principalmente, quando se relacionam diretamente com as pessoas que amamos. Sentimo-nos impotentes na busca das soluções, e nossa visão global das situações se estreitam, tal e qual os Cegos da parábola que, ao tocarem uma única parte do corpo do Elefante, acreditavam ser esta, a representação da forma do corpo dele. Quando observamos apenas uma parte da situação, não consideramos qualquer outra variável ou possibilidade, o que limita o grau de entendimento e racionalidade, e que nos deixa sem compreender que a profundidade da verdade e dos acontecimentos está além daquilo podemos, simplesmente, ver, tocar ou sentir.
domingo, 6 de junho de 2010
Relatório - 06/06/2010 - A Semana III
Caros bloggers, a semana de nossa querida Renatta foi de ida a uma nova Neurologista, em Santos, Dr. Ana Galvão, com o intuito de termos mais uma opinião sobre o quadro evolutivo da Renatta. Se analisarmos do ponto de vista global, a evolução segue seu rumo dentro do disgnosticado, mas por vezes não compreendemos e ansiamos por um rápido restabelecimento. A impaciência é parte intrínsica do ser humano, que por natureza é inquieto e evolutivo. Para ilustrar estes sentimentos, deixarei uma parábola budista que nos mostra como analisamos as circunstâncias da vida de forma parcial , por vezes superficial. Boa leitura e reflexão:
“Certa vez, um rei reuniu alguns homens cegos ao redor de um elefante e perguntou o que lhes parecia ser. O primeiro deles apalpou a presa e disse que o elefante se parecia com uma gigantesca cenoura; outro, tocando-lhe a orelha, disse que se parecia como um enorme leque; outro, apalpando-lhe a tromba, concluiu que o elefante se parecia com um pilão; outro, tocando-lhe a perna, disse que se parecia com uma grande coluna; outro ainda, agarrando-lhe a cauda, disse que o elefante era semelhante a uma corda. Nenhum deles foi capaz de descrever ao rei a forma real do elefante.” Da mesma maneira, pode-se descrever parcialmente a natureza do homem, mas não se pode descrever a verdadeira natureza e missão de um ser humano.